Auto da Barca do Inferno e os dias de hoje
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Auto da Barca do Inferno e os dias de hoje
Durante as aulas de Português tenho lido 'Auto da Barca do Inferno' de Gil Vicente, escrito no séc. XVI.
Durante esta peça, Gil Vicente critica os costumes da sociedade quinhentista.
A 1ª personagem a entrar em cena é um fidalgo que após um conversa com o Anjo, afirmando que é um fidalgo da alta corte e que deixou pessoas na vida passada a rezar por ele, acha-se merecedor do Paraíso, tendo o Anjo condenado-o ao Inferno.
Mais à frente aparece um frade com uma moça pela mão, uma espada em punho e um capacete na cabeça. Os argumentos deste perante o Anjo são que ele próprio é um frade e que por isso deve ir imediatamente na barca do Anjo directo ao Paraíso. A meio desta cena, em conversa com o Diabo, o frade saca da espada e começa a dar uma lição de esgrima! O Anjo como seria de esperar condena-o ao Inferno, pois se ele era frade não poderia utilizar a violência e ainda pra mais estava com uma moça pela mão!
Como estas outras personagens usam argumentos absurdos para poderem passar para o Paraíso.
Será que esta peça não se aplica à sociedade de hoje, onde as pessoas com cargos elevados e muito dinheiro pensam que podem 'passar' à frente de outras? Onde os padres e frades pensam que são merecedores do Paraíso só por serem cristãos de nome?
Será só opinião minha ou isto pouco mudou (ou mudará) nestes 500 anos?
Durante esta peça, Gil Vicente critica os costumes da sociedade quinhentista.
A 1ª personagem a entrar em cena é um fidalgo que após um conversa com o Anjo, afirmando que é um fidalgo da alta corte e que deixou pessoas na vida passada a rezar por ele, acha-se merecedor do Paraíso, tendo o Anjo condenado-o ao Inferno.
Mais à frente aparece um frade com uma moça pela mão, uma espada em punho e um capacete na cabeça. Os argumentos deste perante o Anjo são que ele próprio é um frade e que por isso deve ir imediatamente na barca do Anjo directo ao Paraíso. A meio desta cena, em conversa com o Diabo, o frade saca da espada e começa a dar uma lição de esgrima! O Anjo como seria de esperar condena-o ao Inferno, pois se ele era frade não poderia utilizar a violência e ainda pra mais estava com uma moça pela mão!
Como estas outras personagens usam argumentos absurdos para poderem passar para o Paraíso.
Será que esta peça não se aplica à sociedade de hoje, onde as pessoas com cargos elevados e muito dinheiro pensam que podem 'passar' à frente de outras? Onde os padres e frades pensam que são merecedores do Paraíso só por serem cristãos de nome?
Será só opinião minha ou isto pouco mudou (ou mudará) nestes 500 anos?
Luis Pereira- Mensagens : 1
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Data de inscrição : 22/01/2011
Re: Auto da Barca do Inferno e os dias de hoje
Estás certo Luís. O coração do homem nunca muda e, como diz Salomão, nada há de novo debaixo do céu
José Carlos Oliveira- Mensagens : 148
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Data de inscrição : 18/01/2011
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