E nós também seriamos capazes de decidir assim ? :)

Sobrevivente dos Andes sem medo de decidir


Nando Parrado é um dos 16 sobreviventes do acidente de aviação que ocorreu nos Andes, a 13 de Outubro de 1972 (uma sexta-feira), que ainda hoje é recordado pelo facto de que quem resistiu se ter alimentado dos cadáveres dos restantes passageiros. Estará no Porto, em Fevereiro.

Nando Parrado, actualmente com 61 anos e a viver em Montevideu, no Uruguai, com a mulher e as duas filhas, explicou, ao JN, por e-mail, que essa era a única forma de se manterem vivos a quatro mil metros de altitude e sem qualquer outra forma de obterem comida.

No avião da Força Aérea uruguaia seguiam 45 pessoas, a maioria, elementos da equipa de rugby "Old Christians" e respectivos familiares. O acidente deu-se quando uma das asas do aparelho embateu numa das montanhas da Cordilheira dos Andes, já em território chileno. "Lembro-me das montanhas muito próximas do avião, do barulho do impacto e do frio vindo da traseira do aparelho", recordou Nando Parrado, que perdeu a mãe e a irmã mais nova no acidente e esteve em coma no primeiro dia.

O facto de os sobreviventes se terem conseguido organizar quase imediatamente e terem aceite como líder natural o capitão da equipa foi importante para que a tragédia não fosse maior.

Mesmo depois de terem ouvido no rádio que as buscas tinham sido suspensas ao fim do 11.º dia (foram resgatados 72 dias após o acidente), Nando não desistiu.

Então com 22 anos, tinha apenas um objectivo em mente: sobreviver a todo o custo e rever o pai, que tinha ficado em casa. Com um dos sobreviventes, caminhou durante mais de 100 quilómetros sobre o gelo. "Lutei muito para sobreviver. Atravessei vales e montanhas durante mais de 10 dias, sem equipamento, nas condições mais extremas", contou.

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Coloquei a negrito a parte que diz : terem aceite como líder natural o capitão da equipa

O capitão deles era Jesus

Agora ... Íamos num avião e acontecia-nos o mesmo ... como é que era?